No mês de junho, o recuo sentido pelo setor foi de 0,4 por cento, influenciado pela diminuição do crédito e dos salários.
Os números foram publicados no dia doze através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Antes, o varejo tinha recuado 0,8 por cento e na comparação com o mês de junho de 2014, 2,7 por cento.
No primeiro semestre do ano de dois mil e quinze , o comércio acumula uma redução de 2,2 por cento, a maior baixa para o período desde dois mil e três, no momento em que a baixa foi de 5,7 por cento, interrompendo uma sequência de onze anos de taxas boas seguidas. Em um ano, o índice diminuiu 0,8 por cento.
“No ano de dois mil e três, tinha a situação de desemprego pior do que agora, crédito mais restrito do que agora e crise política que estava se ajustando. Hoje em dia, você tem uma crise mais interna. Pelo lado da fabricação e também do consumo.
Os clientes estão com pouca confiança, o que desestimula as vendas, em principal, de bens duráveis e alimentos, que contam com reflexo direto com a renda”, disse a gerente de Serviços e Comércio do IBGE, que é a Isabela Nunes Pereira.
Nas duas comparações, entre os ramos que mais sofreram com a diminuição das vendas estão os de automóveis e de móveis e eletrodomésticos.
"No instante em que existe o crescimento da taxa de juros, elevação do credito... aquele grupo de vendas de bens de consumo duráveis, que proporcionam um valor mais elevado e parcelas maiores, ressentem", afirma.
Fonte: g1
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