quarta-feira, 13 de maio de 2015

Empresários do comércio enfrentam crise

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) começou a apontar novamente a queda pelo 5º mês seguido. Com 94,6 pontos esta é a pontuação mais baixa desde o mês de abril do ano de dois mil e onze, no momento em que a pesquisa começou a ser proporcionada pela Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio GO). 
No momento em que foi comparado ao mês de março (101,5 pontos) a diminuição foi de 6,7%. E no momento em que foi comparado com o mês de abril de 2014 (116,5 pontos) a diminuição é de 18,7%. Segundo a metodologia da pesquisa, que consegue obter resultados diversificados entre 0 e 200 pontos, cem é a fronteira entre a insatisfação e a satisfação dos empresários.
A pesquisa, que é executada em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), foi publicada ontem pelo presidente da Fecomércio Goiás, José Evaristo dos Santos. “Vendo a atual conjuntura econômica o empresário não tem a possibilidade de se acomodar. É essencial assumir uma postura com muito cuidado, não abandonando a criatividade e inovação. Neste instante é essencial investir em promoções para chamar a atenção do consumidor”, diz o presidente.
O nível de investimento das empresas reduziu de 84,6 pontos, no mês de março, para 82,3 pontos no mês de abril, diz a pesquisa. 
Hoje em dia, a situação dos estoques está correta para 48,9% das empresas, no entanto, teve um aumento de 1,6 ponto percentual de março (48,1%) para o mês de abril. Já as que estão com o estoque acima do correto diminuem de 33,9% para 32,9% e 17,8% estão com a situação abaixo do indicado.
Depois do fraco desempenho das vendas para o Dia das Mães, que não conseguiu nem um por cento de crescimento de acordo com ao de 2014, a expectativa do empresário agora é uma melhora no Dia dos Namorados. 
“Vendo sobre o fator relacionamento, talvez o namorado ou a namorada não queira fazer com que esta data passe em branco. O que não acontece com o Dia das Mães, em que a própria mãe, diversas vezes, entendendo a atual situação financeira, e quer uma cautela nos gastos e não se importa com a falta do presente”, diz o presidente da Fecomércio.
Fonte: dm

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