quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Indústria e comércio são 'vilões' do emprego; salário na construção cai 10%

As demissões na indústria e no comércio foram os fatores mais importantes que, no ano de dois mil e quinze, proporcionaram o crescimento do desemprego e a queda da renda do trabalhador, de acordo com o IBGE.
Entre o mês de dezembro de dois mil e quatorze e dezembro do ano passado, a indústria contou com uma diminuição de 8,4 por cento no número de funcionários (quase trezentas mil pessoas) e o comércio, de 2,5 por cento (112 mil pessoas). Já a construção teve uma redução de 1,2% (20 mil pessoas).
A pesquisa considera dados das localidades metropolitanas de Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre.
O crescimento do desemprego também afetou o salário dos funcionários. A redução média no ano de dois mil e quinze, descontando o efeito da inflação, foi de R$ 2.235,50 --5,8% menor que no ano passado. Essa foi a primeira diminuição no rendimento dos funcionários registrada desde o ano de dois mil e quatro. 
A queda salarial mais importante foi na construção: mais ou menos quatro por cento. Em dois mil e quatorze, profissionais dessa área tinham rendimento médio de 2.136,87 reais, valor que reduziu para 1.925,30 reais em dois mil e quinze.
"O procedimento de perda de ocupação aconteceu, em principal, na indústria, que é uma atividade que registra salários maiores do que no comércio e na própria construção, que também dispensaram muita gente no ano de dois mil e quinze", disse Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.
"As demissões [indústria, comércio e construção] puxaram tanto a diminuição da ocupação quanto a redução do rendimento de 2015", afirma.
Fonte: uol

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