Diversos setores do comércio de Uberlândia, especialmente os
supermercados, estão preocupados não só com a pesada carga tributária
imposta pela União, Estados e Municípios, mas também com ações
populistas que procuram criar leis regulatórias que, para serem
cumpridas, aumentam os custos operacionais das empresas. Sabem os
agentes econômicos que todo custo operacional é passado aos
consumidores e são estes que, no final das operações, pagam a conta. O
foco recente das preocupações é um projeto de lei subscrito pelo vereador
Celso Santos (PSC) que está em análise para posterior votação na Câmara
Municipal de Uberlândia.
A proposição em tela “dispõe sobre o tempo de atendimento ao público
em supermercados”. Para a Aciub, CDL, Associação Mineira dos
Supermercados e Sindicato do Comércio (Sindicomércio), a iniciativa que
impõe penalidades previstas no projeto de lei vai poder“inviabilizar
pequenos negócios e desestimular o setor, além de acarretar prejuízo
direto aos consumidores, uma vez que os custos para atender nas demandas
de pico irão refletir nos preços dos produtos”.
O projeto, segundo comenta o Sindicomércio, “exige dos comerciantes
um número suficiente de funcionários em seus caixas, de modo a atender
todos os clientes em tempo razoável, não superior a dez minutos em dias
normais e em até vinte minutos entre os dias trinta e dez de cada mês”. Esta
proposição é irrealista, segundo os comerciantes, porque os gestores do
comércio serão obrigados a contratar empregados temporários ou em tempo
integral para cumprir as determinações legais. A iniciativa aumenta os
custos operacionais das empresas e os preços das mercadorias para os
consumidores. A inciativa do vereador é populista como várias outras que
brotam em esferas federais, estaduais e municipais.
fonte: correiodeuberlandia
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