sexta-feira, 27 de junho de 2014

Comércio teme populismo

Diversos setores do comércio de Uberlândia, especialmente os supermercados, estão preocupados não só com a pesada carga tributária imposta pela União, Estados e Municípios, mas também com ações populistas que procuram criar leis regulatórias que, para serem cumpridas, aumentam os custos operacionais das empresas. Sabem os agentes econômicos que todo custo operacional é passado aos consumidores e são estes que, no final das operações, pagam a conta. O foco recente das preocupações é um projeto de lei subscrito pelo vereador Celso Santos (PSC) que está em análise para posterior votação na Câmara Municipal de Uberlândia.

A proposição em tela “dispõe sobre o tempo de atendimento ao público em supermercados”. Para a Aciub, CDL, Associação Mineira dos Supermercados e Sindicato do Comércio (Sindicomércio), a iniciativa que impõe penalidades previstas no projeto de lei vai poder“inviabilizar pequenos negócios e desestimular o setor, além de acarretar prejuízo direto aos consumidores, uma vez que os custos para atender nas demandas de pico irão refletir nos preços dos produtos”.

O projeto, segundo comenta o Sindicomércio, “exige dos comerciantes um número suficiente de funcionários em seus caixas, de modo a atender todos os clientes em tempo razoável, não superior a dez minutos em dias normais e em até vinte minutos entre os dias trinta e dez de cada mês”. Esta proposição é irrealista, segundo os comerciantes, porque os gestores do comércio serão obrigados a contratar empregados temporários ou em tempo integral para cumprir as determinações legais. A iniciativa aumenta os custos operacionais das empresas e os preços das mercadorias para os consumidores. A inciativa do vereador é populista como várias outras que brotam em esferas federais, estaduais e municipais.

fonte: correiodeuberlandia

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