O faturamento real (descontada a inflação) dos estabelecimentos
comerciais de varejo paranaense, na definição ampliada (que contempla,
além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de
materiais de construção) recuou 4,3% em julho de 2014 no confronto com o
mesmo mês de 2013, frente queda de 4,9% do Brasil, segundo a Pesquisa
Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira, 11.
Segundo Suryane Nabhem Kalluf, economista do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os
setores que mais contribuíram para o decréscimo nas vendas do Estado
foram livros, jornais, revistas e papelaria (-32,6%), eletrodomésticos
(-15,1%), móveis (-14,9%), equipamentos e materiais para escritório,
informática e comunicação (-12,9%) e veículos, motocicletas, partes e
peças (-9,8%).
No indicador acumulado de janeiro a julho de 2014 o comércio do
Estado apresentou redução de 2,6%, ante recuo de 0,6% da média nacional.
O resultado regional foi influenciado pelos ramos de equipamentos e
materiais para escritório, informática e comunicação (-27,2%), livros,
jornais, revistas e papelaria (-18,6%), veículos, motocicletas, partes e
peças (-11,1%) e móveis (-5,2%).
Em doze meses, encerrados em julho de 2014, as vendas reais do
comércio varejista regional se mantiveram acima da média nacional, com
crescimento de 1,6%, contra evolução de 1,1% para o País. As principais
contribuições positivas vieram dos segmentos de artigos farmacêuticos e
de perfumaria (9,6%), combustíveis e lubrificantes (9,3%); artigos de
uso pessoal e doméstico (8,1%) e eletrodomésticos (6,5%).
fonte: bem parana
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