A pesquisa mostra que os municípios onde o emprego no comércio varejista mostra maior redução são os que concentram maior população ou são considerados centros regionais de consumo, casos de Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas e Santa Cruz do Sul.
As cidades onde ocorreu um maior número de contratações despontam com grande base agrícola e de serviços, com enorme destaque para Santa Maria e Santiago. No total, houve diminuição da empregabilidade em 205 cidades gaúchas e alta do emprego em 192 municípios.
Dos 38 gêneros do comércio varejista gaúcho, somente oito registraram aumento no número de postos de trabalho no último mês de junho, sendo que 28 mostraram diminuição e outros dois se mantiveram neutros.
Em termos gerais, o emprego no Rio Grande do Sul mostrou, em junho, a perda de 14.013 vagas de emprego com carteira assinada, o que coloca o estado, pelo segundo mês seguido, como o segundo do país em termos de fechamento de postos de trabalho, atrás somente de São Paulo, de acordo com o Ministério do Trabalho.
Por outro lado, diz a FCDL-RS, é realmente possível observar um grande fenômeno social de reação ao desemprego no Rio Grande do Sul. Na medida em que os postos de trabalho estão em fase de queda, vem elevando o número de pessoas que registram sua microempresa individual. Em junho foram 5.820 novos microempreendedores individuais (MEIs) cadastrados no estado.
Fonte: G1
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